Quando Apoiamos os Jovens...

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Quando apoiamos os Jovens, a mudança acontece...

Workshop de Graffiti – "Mais uma Forma de Comunicação com a Comunidade Surda”.

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Workshop de Graffiti "Unico" – "Mais uma Forma de Comunicação com a Comunidade Surda”.

Sábado dia 28 de Março, entre as 15H e as 18H.

No Jardim Pescador Olhanense, em Olhão.

Promovido pelo projecto Graffitis D´ Olhão (By Moju - Movimento Juvenil em Olhão), em parceria com a Associação de Surdos do Algarve, onde iremos demonstrar que é fácil comunicar com a comunidade surda, desde que estejamos receptivos e chamar a atenção da comunidade para os problemas da delinquência, a exclusão e a marginalidade de grupos ou pessoas.

Decorrerá no mesmo horário uma Demonstração de Esculturas em Frutas e Legumes, promovida pelo Curso Profissional de Cozinha da Escola Dr. João Lúcio – Fuzeta.

Jornal Correio da Manhã em 22-03-2009.

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Jornal Correio da Manhã: http://www.correiomanha.pt

A Cidade e as Canções

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A urbanista Jane Jacobs disse, na sua última entrevista em 2006, que aquilo que deixamos aos nossos filhos são as cidades e as canções.

Para Jacobs, a cidade deve ser um palco de relações de vizinhança, de encontro entre pessoas e de confronto com a diferença. É na diversidade cultural, no contacto entre diferentes estratos sociais, culturais, económicos e no confronto com a diferença que a igualdade e a coesão social se devem estabelecer. Uma rua com gente é mais segura que uma rua despovoada.

Contrariando esta lógica, e baseando-se no princípio de que diferentes grupos não querem viver em conjunto, surgiu o modelo do espaço defensivo de Óscar Newman (1972). Este modelo baseia-se sobretudo na delimitação clara dos territórios, habitados exclusivamente por grupos com características semelhantes. Estes são, fechando-se sobre si mesmos, o principal garante da sua própria segurança. Para Newman, o espaço publico deve ser amplo, despovoado, homogéneo e de fácil controlo securitário.

Pensando na aplicação prática deste modelo, facilmente chegamos aos condomínios privados. Espaços de aparente bem-estar em que, pelo fechamento construímos a (suposta) segurança. Mas este modelo não faz sentir a influência apenas na esfera dos grupos sócio-económicos mais poderosos. A um outro nível, a lógica do espaço defensivo é posta em prática em muitos processos de realojamento de populações insolventes por todo o mundo, quer por questões de controlo social, quer, sobretudo, por lógicas meramente economistas. Com que custos?

Se do ponto de vista da segurança, e até mesmo da intervenção das organizações de cariz social, esta concentração é uma vantagem, podendo até do ponto de vista cultural gerar uma concentração e uma riqueza que se podem tornar um potencial de intervenção e valorização territorial, duas desvantagens estão a ganhar um peso significativo enquanto facto de risco social: o desaparecimento de espaços públicos que possibilitem encontro de uns e outros (que espaços públicos partilhamos hoje?) e o aumento da percepção do medo.

Para Jacobs, o envolvimento das pessoas nos lugares é um processo de participação democrática decisivo e o espaço público é o palco privilegiado para trabalhar o conhecimento mútuo. Só assim, pelo contacto real entre real entre pessoas diferentes, a gestão da diversidade se pode efectivamente fazer, aceitando que quanto mais conhecemos (lugares, pessoas, coisas), mais dificilmente tendemos a discriminar. Fechando-nos mutuamente, estaremos a criar sociedades blindadas, baseadas no medo.

Afinal, que modelo de cidade queremos nós deixar aos nossos filhos? Uma cidade com lugar para todos ou um conjunto de retalhos urbanos em que a contiguidade substitui a continuidade?

Precisamos, urgentemente, de mais bairro no Mundo e de mais Mundo no bairro. Precisamos, urgentemente, de falar dos que resistem – a maioria. Dos que, contra todas as adversidades, são resilientes, constroem, empreendem, capacitam-se e, mesmo contra todas as expectativas, agarram com as próprias mão a construção dos seus mundos. Só assim poderemos contribuir para tecer a cidade e deixá-la um pouco melhor aos que nos seguirão.


Dr. Pedro Calado
Director do Programa Escolhas

In Revista [Escolhas] nº 10, de Novembro de 2008, texto inserido no blog, com a devida autorização do Dr. Pedro Calado.

Workshop de Graffitis - "Mais Uma Forma de Comunicação com a Comunidade Surda"

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Workshop de Graffitis
"MAIS UMA FORMA DE COMUNICAÇÃO COM A COMUNIDADE SURDA"

Dia 28 de Março de 2009, no Jardim Pescador Olhanense em Olhão


A Associação de Surdos do Algarve recebeu com júbilo um convite para nos associarmos ao “Projecto Graffitis D’Olhão”, e em conjunto desenvolvermos um Workshop sobre Graffiti e apresentação de trabalhos, contemplando um grupo de jovens surdos, desde logo reconhecemos ser pertinente o projecto e de imediato o assumimos como fazendo parte dos nossos objectivos.





Este projecto que é “único”, permite interagir entre a Comunidade Surda e Ouvinte. Aprender técnicas e conceitos, afim de desenvolver trabalhos conjuntos é gratificante, no entanto o indício de maior relevância será a partilha de interesses e conhecimentos. Verificar como os jovens surdos e ouvintes vão captar a aprendizagem, como culturalmente é assimilada e transmitida pelos grupos distintos.

A realização dos trabalhos é feita na via pública permitindo deste modo, comunicar com os transeuntes pela oralidade e através de LGP (Língua Gestual Portuguesa, língua traduzida em gestos que permitem ao surdo comunicar, dado que não conseguem verbalizar porque não ouvem) de modo a criar sensibilidade para a temática da surdez e divulgar uma das formas de poder comunicar com o surdo.

Através da mímica e da expressão, o ouvinte pode fazer-se entender ao interlocutor surdo. A persistência e a calma são factores determinantes.



Este projecto “único” e dinâmico pretende passar algumas mensagens, tal como demonstrar que é fácil comunicar com a comunidade Surda desde que estejamos receptivos, chamar a atenção dos passantes para os problemas da delinquência, o desajuste da juventude, a exclusão e a marginalidade de grupos ou pessoas. Fazer passar o recado que além da pobreza social existe também a pobreza mental.

Consideramos que todos os cidadãos devem prestar ajuda à Sociedade, fazendo chegar a sua voz e apoio aos mais necessitados e que deve exercer junto das Entidades Estatais pressão para que estejam atentas aos problemas sociais e económicos de modo a que se construa uma sociedade mais justa e mais inclusiva.


A ASA agradece a oportunidade de fazer parte deste projecto peculiar, diferente e único.



O Presidente da Direcção
Bruno Brito
http://ass-surdosalgarve.blogspot.com/

Concurso de Fotografia.

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Um grupo de alunos da Escola Secundária Dr. Francisco Fernandes Lopes de Olhão, a frequentar o 12º ano no curso de Ciências e Tecnologias, estão actualmente desenvolver um projecto no âmbito da disciplina de Área de Projecto sobre a "Diminuição de Espécies na Ria Formosa".
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Estão a promover um concurso de fotografia com o tema "A Biodeversidade na Ria Formosa" para todos os interessados.
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O regulamento AQUI e a ficha de inscrição AQUI.

Adapo - Pedido de Ajuda.

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A ADAPO - Associação de Defesa dos Animais e Plantas de Olhão tem um refúgio em Olhão para animais que são retirados das ruas e/ou são operados pela própria associação.Precisam urgentemente de ajuda para encontrar local temporário enquanto este espaço vai entrar em obras.
Se souberem quem possa ajudar, ou se puderem ajudar por favor contactem a presidente da Associação - Célia Caravela através do e-mail c.s.c@sapo.pt ou podem ligar-nos passarmos a informação. 931406587.

Recursos - Graffitis D´ Olhão

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2010 - Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social.

O Projecto Graffitis D´ Olhão, tomou a iniciativa de criar um modelo que se pode adoptar às mais variadas realidades, como a Exclusão Social, Desigualdade, Alfabetização, Escolaridade, Juventude, violência Infantil, Pobreza, etc.





Faça o Download Aqui, para utilizar gratuitamente este recurso, um modelo de Apresentação, para o Programa PowerPoint.

Para mais informações sobre o Ano Europeu do Combate à Pobreza e Exclusão Social, consulte o site da Rede Europeia Anti Pobreza / Portugal:
http://www.reapn.org/campanhas_visualizar.php?ID=1

Contamos consigo para fazer passar a palavra da solidariedade.
Obrigado.

Os nossos agradecimentos è Professora Carla Miguel, que nos deu a ideia.

Iremos no futuro disponibilizar mais recursos com Graffitis, uma forma de valorizar o Graffiti em várias opções.